Vocalista do Replace nega que banda seja colorida como o Restart: 'Somos insubstituíveis'
RIO - Rick Bonadio queria produzir uma banda do segmento colorido e escolheu a paulistana Replace. A afirmação é do próprio produtor musical , que transformou grupos como Fresno e NX Zero em fenômenos do universo teen. Mas, segundo o vocalista Beto, qualquer semelhança com o Restart é mero acaso, a começar pelo nome Replace, que, em bom português significa substituir. Seria uma pista para o prazo de validade das bandinhas de happy rock apontado pelo próprio Bonadio? Beto diz que a Replace não é descartável.
- Somos insubstituíveis. Escolhemos o nome Replace numa pizzaria, pois a ideia de nossas músicas é substituir pensamentos ruins por bons, já que têm uma vibe muito positiva e para cima. É também o título de uma música de uma banda santista chamada Garage Fuzz, do qual somos fãs - explica Beto.
Apesar das roupas coloridas e do cabelinho emo, o vocalista encaixa sua banda no estilo pop rock, mais para Strike - só que com sotaque paulista - do que para Cine. Tanto é que até chamaram o Negro Rico, DJ do Strike, para uma participação numa das faixas de "Até aqui", primeiro CD da Replace.
- Não nos encaixamos nesse padrão de rock colorido. Curto muito o trabalho dos meninos do Restart, mas não nos enquadramos nessa onda de happy rock que a molecadinha está curtindo agora. Temos o rock rápido e a coisa mais fácil do pop. Também misturamos bastante hip hop - diz o moleque, que tem 24 anos e é fã de Charlie Brown Jr. - Escuto desde a quarta série e sonhamos chegar onde eles chegaram.
Mas, tirando o gosto pelo skate, as bandas de Chorão e de Beto têm pouco em comum. O vocalista conta que a Replace surgiu em 2006 como a última tentativa do baterista Caio de montar um grupo musical. Depois de alguns fracassos, ele colocou um vídeo na internet com o título "Procura-se um vocalista". Beto foi o único que apareceu no teste.
- Só eu fui ao estúdio, então não tinha como me negarem, né? - ele ri.
Beto também não costuma negar os pedidos das fãs, mesmo as mais atiradas, a não ser quando elas se convidam para ir visitá-lo nos quartos de hotéis em que a banda se hospeda. É que ele namora e procura ser fiel.
- Já rolou de me agarrarem, arranharem e rasgarem minha camiseta, principalmente em porta de hotel. Levo na brincadeira e dou risada. Os solteiros da banda até pegam algumas fãs, mas eu só tiro uma casquinha. Uma vez uma garota de uns 17 anos pediu para eu dar um autógrafo no seio dela. Minha namorada ficou me olhando, mas assinei. Deixa a menina ser feliz... - brinca Beto, que namora há seis anos.
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