quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

A amizade , visual etc..

                                              Como vemos na foto a amizade dos meninos é muito grande eles sao muito proximos uns dos outros , juntos eles passam momentos inesqueciveirs bons, ruins , engraçados , tristes '

E quando montaram a banda, qual era a principal inspiração musical de vocês. Alguma banda em especial?

Tem gente que até não acredita, devido a nossa idade. Eu e o Koba estudamos quatro anos em conservatório. A gente tocava MPB, jazz e samba. O Pe e o Thomas sempre foram autodidatas, mas eles curtiam ouvir muito Guns ‘N Roses, Led Zeppelin, coisas mais clássicas.

Quando a gente formou a
Restart estávamos muito ligados em bandas de Myspace. Os gringos têm uma cena independente muito forte. Um monte de banda, que são gigantes, fazem turnês pelo país todo e chegam a tocar na Europa e Japão e que às vezes não chegam ao Brasil porque não tem o apoio de uma grande gravadora, então eles se viram sozinhos mesmo.

São bandas como o
All Time Low, The Maine, Cobra Starship, que é uma banda que está chegando cada vez mais aqui no Brasil e tocando na rádio. E são nomes como esses que na época estávamos ouvindo muito e acho que influenciaram diretamente mais nas composições.

Quem compõe a maioria das músicas somos eu e o Koba. Eu costumo escrever a letra e o Koba chega com uma batida.

Mas falar que só essas bandas são influências fica pequeno demais porque a gente ouve de tudo. Então, até hoje eu curto ouvir MPB, Rock, como
Jimi Hendrix. Eu piro nisso e os moleques também.

Eu acho que tudo vira influência porque você pega o violão e vai reproduzir tudo aquilo que tem escutado e o que tem de bagagem musical.

A
Restart é uma mistura de tudo isso que a gente ouve desde os nove, dez anos de idade. A Restart é o resultado dessas nossas experiências com bandas, de nosso estudo e interesse em conhecer sons novos. Então é uma “mistureba” na real.


Fale um pouco do visual da banda. Vocês dão bastante importância para isso. De onde veio a inspiração para o colorido nas roupas?

Divulgação
Restart letras
O colorido é uma marca forte da banda
A influência dos gringos também tem muito no visual. As bandas de fora se vestem muito bem há muito tempo. Elas sempre conseguem mesclar um som bacana e um visual legal e acho que a gente acoplou isso à Restart.

As nossas músicas são pra cima e queríamos juntar isso ao visual também.

E para mim, show tem que ser espetáculo. Independente de quanto você tem de dinheiro e pode investir. Não adianta você chegar lá e o show ser legal. Quando a pessoa vai a um show, tem que ter um cenário legal, o cara tem que ter uma roupa legal, tem que ter um instrumento legal.

Nós sempre consideramos o visual, tanto para foto quanto show e site, muito importante. Você acaba influenciando as pessoas não só com o som, mas com a imagem que elas têm de você.

E o lance do colorido, a gente quis juntar pelo fato de o nosso som ser feliz. Então quando você vai ao show, as músicas são muito alegres e aí olha para o palco e vê um amplificador listrado, coloridão. Você olha para o menino que está cantando e ele está usando uma calça verde-limão, com uma camiseta roxa! E meio que mescla tudo.

E aí, a gente começou a ver em shows, que os moleques também estavam curtindo, usando calças coloridas e as meninas achando demais. Então pensamos: “Vamos firmar isso. O lance do visual, do colorido”.


Vocês ouvem o pessoal fazer comparações entre vocês e o Cine? Concordam?

A gente ouvia mais. Porque a Cine e a Restart saíram do mesmo lugar. Os moleques também são aqui de São Paulo. Todo mundo começou tocando na Tribe House, um lugar onde a gente toca lá, a Cine toca lá também. É a nossa casa.

A diferença é que a
Cine tem dois anos a mais que a gente de banda. Não sei se é um ou dois anos. Então, quando eles surgiram primeiro na mídia, a gente já existia, só que não tinha CD.

Quando a gente apareceu, a primeira coisa que a galera falou foi: “Putz, os caras são iguais”. Por que? Porque é novo. Mas, se você for olhar para a
Cine agora, eles já não estão mais tanto nessa parada do colorido.

O Cine tem umas batidas mais “dance”, uma influência muito maior da música eletrônica do que a gente e visualmente não tem muito essa pegada coloridona, muito chamativa. Eles se vestem muito bem, também tem a influência visual dos gringos, mas eu acho que é outra vertente.

Mas isso acontece com todo mundo, assim quando apareceu o
Nx Zero e depois o Fresno, todo mundo falou que era a mesma coisa.

Porém, as semelhanças entre as bandas, acho que a galera vai percebendo com o tempo, que são coisas diferentes. Ainda rola de o pessoal jogar tudo no mesmo saco, mas quem faz isso é a galera do preconceito.

Acho que com o tempo isso vai sumindo. O
Cine é o Cine, o Restart é o Restart. Cada um está fazendo o seu trabalho.


Vocês gravaram o primeiro CD pela Maynard Music. Das 10 faixas do disco, qual é a mais especial para você e por que?

Difícil falar hein? (risos). Dessas dez músicas, eu só não compus uma. Quando definimos o repertório, tínhamos 20 músicas, que eu tinha composto com o Koba e tal. Imagina, limpar dez músicas?

Escolhemos as dez que gostávamos muito. Mas, falar só uma? Bem, eu gosto muito de
Recomeçar, que é essa que está tocando e a que tem mais a cara da banda, mais nossa pegada e força. Eu gosto de ouvi-la, desde a primeira vez que a gente tocou.

Mas, eu também gosto muito de
Amanhecer No Teu Olhar, que é uma baladinha e a galera gosta muito. E porque também tem toda uma representação pra mim e é uma música velha e representou muito uma fase da minha vida.
Levo Comigo, que também é uma outra balada, que também representa uma grande parte da minha vida, uma história que eu tive.
Final Feliz, que tem o refrão que o Koba fez, também há muito tempo.

Falar uma música só, eu vou me sentir mal (risos).


Como vocês lidam com a histeria das fãs? Já sairam machucados alguma vez?

Divulgação
Restart letras
Relacionamento com as fãs é valorizado pela Restart
A histeria das nossas fãs é demais! O nosso tipo de fã, não é um tipo de fã normal. É aquele fã longe de comparações, por favor.

São meninas que vão para fila às seis da manhã e quando elas encontram a gente, ficam sem palavras. Quando vê você, começa a chorar.

E é aquela fã que faz a coisa acontecer. Ela não ouve a
Restart e guarda para ela. Ela até gostaria, pois morre de ciúmes, mas ela precisa gritar e mostrar, criar um fotolog, andar com a camiseta e falar para mãe dela e pro pai, tia... então, é um amor meio louco.

Eu tenho uma história. Uma vez eu fui ao shopping, na Avenida Paulista (São Paulo). Já faz um tempo isso, vai fazer uns seis meses, acho. Imagina, a banda não tinha nem a metade do tamanho que tem agora.

E tava rolando alguma coisa na rádio 89 Fm, alguma promoção da rádio. Então, tinha umas 300 pessoas na porta da rádio. E eu nem liguei, nem tinha noção de nada disso. E eu estava no shopping com um amigo e umas meninas viram. Vieram conversar, tirar foto... umas dez meninas. Tiraram foto, dei autógrafo e elas foram embora.

No que eu entrei no shopping, começou a correr gente. Entrei em choque. Eu estava parado, eu e meu amigo, e as 300 meninas que estavam na porta da rádio e não tinham conseguido entrar, foram para o shopping.

E foi aquela histeria. Os seguranças do shopping rindo (risos), a galera das lojas “rachando o bico” e eu sozinho. Só sei que começou a tomar uma proporção de gente, que meu amigo me abraçou e disse: “Gente, deixa ele ir, pois precisa ir embora”. Senão eu não ia conseguir sair de lá.

E a galera não saía. Então meu amigo me abraçou e disse “vamos embora” e começou a empurrar a galera. Ele disse “vamos correndo” e então me puxou. No que ele me puxou para correr, estávamos em um corredor. No que ele começou a correr, as 300 pessoas começaram a correr.

Você não faz idéia! Isso é perigoso até. O estande da Chilli Beans (loja de óculos) quase foi para o chão. Derrubaram placas do shopping!

Eu saí sangrando. Uma menina tentou me segurar pelo rosto com a unha. Fiquei com uma marca de quatro unhas em minha bochecha e a galera ainda tentou tirar minha cueca. Acho que essa foi a vez mais assustadora (risos).


E tem uma história com vocês quatro?

Uma vez, fomos fazer o pit stop da rádio Metropolitana, em São Miguel Paulista (São Paulo). E foi nosso primeiro evento de rua com eles.

A gente chegou na praça do evento, tinham 2 mil pessoas lá. Entramos em choque. A galera invadindo a van em que estávamos. Subindo em cima da van, arrancando adesivo, batendo no vidro.

Tinham seis seguranças e o pessoal da rádio entrou em choque. Tivemos que sair. Saímos e no que voltamos, a polícia havia interditado a praça, com o Corpo de Bombeiros.

Falaram que se a gente voltasse, seríamos presos e a banda iria levar um processo (risos).

Na real, todo lugar que a gente vai, tem acontecido isso. Outro dia fomos gravar no programa Pânico da Rádio Jovem Pan e anunciamos umas três vezes em nosso Fotolog que horas iríamos para lá.

Interditaram o prédio! Tinha tipo, 300 pessoas de um lado do prédio e 300 do outro!

Então tudo, graças a Deus, tem sido frenético. A gente fica com medo às vezes, mas isso é demais.


Diga para a gente qual é o passatempo predileto da banda, quando não está em cima do palco ou em estúdio tocando.

Divulgação
Restart letras
Pe Lu (de vermelho) falou com o Vaga-lume
Nós temos aproveitado nosso tempo livre para ficar com as pessoas que a gente gosta, acho que nós quatro. Ficamos com amigos e família porque a correria tá muito grande.

Nosso passatempo tem sido ficar tranqüilo, aproveitar para ficar a nossa família. Então aproveitamos o tempo livre para descansar, pois nossas vidas têm sido uma balada (risos).

Eu posso citar alguns hobbies: O Koba gosta de tocar, ele toca o tempo todo violão, fica ouvindo coisas novas. Nós gostamos muito de jogar videogame. O Pe e eu gostamos de jogar muito, ficamos horas jogando. O Thomas andava de skate, agora não muito.


Deixe um recado para os fãs da banda no Vaga-lume!

Queria primeiro agradecer muito quem acompanha a banda desde sempre e que agora está cada vez mais com a gente. E parece clichê, mas de verdade, sem vocês a gente não é nada. Sem vocês, nada acontece.

A
Restart são vocês, nós amamos vocês!







http://www.vagalume.com.br/especiais/entrevista-restart.html#ixzz1AwhjNJVT

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